segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

PORSCHE 962 E 911 GT 1




Estou colocando esses dois modelos aqui para ter uma base comparativa da evolução, ou mudança, do conceito de um carro “top” dos anos 80 e 90. Um é inteiramente liberto dos padrões estilísticos da fábrica e o outro, além de trazer a designação de um carro de rua, o 911, possui nas linhas da capota, do capô dianteiro e faróis, a alma da geração 911.
O 962 foi montado a partir do kit Hasegawa, completamente standard, curb-side e com pintura (o branco e o azul) em acrílico e nitrocelulose. O alaranjado e o vermelho da logo Repsol é decalque.
Já o 911 GT 1 é o que podemos chamar de “gelada”. Foi montado com o kit Revell e de cara já eliminei a possibilidade de abrir o capô traseiro de tão empenado que estava. Acabei colando todas as partes da carroceria e desenvolvendo suportes no chassi para “soldar” tudo depois de montado. Bom, fica razoável em se tratando de um curb-side forçado. Mas tem alguma coisa esquisita nesse kit em relação Às rodas e abertura dos pára-lamas. É bem diferente dos outros kits (Tamiya e UT Models) que tenho ainda para fazer.

PORSCHE CARRERA RSR TURBO





Esse modelo foi montado a partir de um kit Nitto Kagaku que nada mais é do que o velho ESCI italiano. É um curb-side sem detalhamento de mecânica e com alguns pontos para serem melhorados, mas nada muito complicado para fazer. A pintura foi feita em acrílico com polimento, sem verniz, com as partes pretas em esmalte semi-fosco. Uma das modificações fundamentais para esse modelo é a troca das rodas, uma vez que o carro utilizava os freios e rodas do 917. De resto o kit é bem proporcional e os decais não oferecem maiores problemas para serem aplicados.
O modelo reproduz o carro da dupla Koinigg/Schurti nas 24 Horas de Le Mans de 1974, chassi 008, que abandonou a prova na sétima hora com quebra do motor. É interessante colocar que os Carreras RSR Turbo são os precursores diretos dos 935 que vão povoar as pistas européias até 1982, inclusive vencendo as 24 Horas de Le Mans em 1979.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

MASERATI 250 F CENTRO SUD



O modelismo foi um hobby até 1996 quando comecei a produzir kits em resina. Os modelos sempre são automóveis de competição, mais antigos, de uma época em que a poesia também fazia parte do esporte. Criei então a FIOTTIMODELOS e produzi alguns kits inéditos no mercado internacional. Hoje, já sob a marca TWOCATS MODELOS, um dos kits em produção é essa Maserati 250 F que o sueco Jo Bonnier pilotou no GP de Pescara em 1957. A pintura é nas cores suecas e o carro pertencia à Scuderia Centro Sud.
Esse kit é feito em resina PU e bastante simples de montar. Todo o trabalho de acabamento e pintura das peças deve ser feito pelo modelista. Forneço também o modelo montado. já está publicado aqui no blog também as fotos da versão de Stirling Moss.

JAGUAR D TYPE 1956








Às vezes ter um "santo de casa" pode ser um problema. É certo que els não fazem milagres mas se eles fabricam modelos em escala e fazem ilustrações, rótulos, etc, as funções podem ser acumuladas. É claro que o "ilustrador" acaba fazendo o serviço com baixo custo para o "fabricante" do modelo mas no final das contas o produto cumpre sua função: agradar o modelista. O novo lançamento da TwoCats Modelos é o Jaguar D Type que venceu as 24 Horas de Le Mans em 1956. O kit poderá ser montado na versão azul metálica da Ecurie Ecosse ou na bela versão amarela da equipe Belge que ficou em quarto lugar na competição. A ilustração foi feita com nanquim, recarga de canetinha e lápis de cor em papel Schoeller. A foto acima já mostra o jeitão do kit (esse carro me lembra um girino).

FERRARI 312 PB 1971



Um dos primeiros kits em resina produzidos pela Fiottimodelos, reproduzindo o carro pilotado por Jack Ickx e Clay Regazzoni nos 1000 km BOAC de 1971 (ilustração). A partir dessa carroceria podem ser feitas algumas modificações para as várias versões que correram o campeonato mundial de Marcas naquele ano (Monza: foto). É um dos kits a ser reeditado pela TwoCats Modelos. A ilustração foi feita com recarga de Magic Color em papel comun de xerox. O resultado é bem próximo da aquarela.

EQUIPE WILLYS


Em meados da década de 60 a Willys Overland do Brasil colocou nas pistas o Interlagos, uma berlineta construída a partir do projeto do Alpine A 108 francês. Esses carrinhos foram pilotados por Emerson e Wilson Fittipaldi, Carol Figueiredo, Luiz Pereira Bueno e vários outros nomes que fizeram história no automobilismo brasileiro. A Equipe Willys, dirigida por Luiz Antônio Greco, também utilizava os Renault Gordini R8, os Alpine A 110 e posteriormente os protótipos Bino MK I e MK II. Os modelos acima, Interlagos e Renault R8, foram montados na escala 1:24, utilizando como base os kits da Tamiya e Heller, com transkit da Fiottimodelos para o Interlagos.

FERRARI 126 C4



Essa Ferrari 126 C4 foi trabalhada a partir do modelo Bburago em escala 1:20 (apesar de estar estampada no fundo do carro a escala 1:24). Toda a pintura da carroceria foi removida e refeita em Vermelho Rosso (Ford 85) com polimento. Alguns dos decais foram utilizados da Tamiya e outros da própria Bburago, um filme adesivo muito bem impresso e bastante fino. Os pneus e rodas originais foram trocados por cópias em resina. Mesmo as partes em plástico foram repintadas com esmalte semi-fosco, com detalhes pintados a mão. Nem é preciso dizer o quanto ficou diferente do modelo original.

DÜESEMBERG CARS







Foram dois desses carrões que finalizei sendo o primeiro, o azul, o modelo Duel Cowl Phaeton com capota recolhível. O segundo deles foi o Town Car que posui uma capota fixa para os passageiros e o habitáculo do motorista aberto. Os kits da Scale Models (Hubley) são em escala 1:18, com mais de 150 peças em metal, plástico e borracha. A montagem foi feita standard e a pintura em tinta acrílica, esmalte e laca nitrocelulose. O resultado é bastante satisfatório e pela dimensão dos modelos finalizados (310 mm de comprimento) e o nível de detalhamento de motor. São excelentes peças em qualquer coleção.

PORSCHE 910 MARTINI




Quando resolvi trabalhar o kit do Porsche 910 pensei nas várias opções de pintura e provas que o modelo ofereceria. Dentro delas estava a possibilidade dessa versão prateada que correu o ADAC 1000 km de Nürburgring em 1968. Esse carro marca a entrada da Martini nas competições automobilísticas. Existe uma folha de decal completa vendida na Alemanha para essa versão Lufthansa/Martini. O modelo foi melhorado apenas na tampa do motor com a colocação de uma grade e os canecos lá dentro (estes agora já fazem parte do kit básico).

When I decided to work the Porsche 910 I thought about the painting anmd races that that model could offer. So there was the silver car that run at ADAC 1000 km of Nürburgring in 1968. That car showed by the first time in race cars’ history, the marks of Martini. There is a complete decal sheet in Germany to decorate this Lufthansa/Martini version. The model was improved with the grill in the engine cover and the set of stacks under it (these parts were included in the actual basic kit).

PORSCHE 908/2











Talvez esse seja um dos carros mais famosos das competições nacionais, principalmente nos anos de 1971 a 1973, na antiga Divisão 4 onde corriam os protótipos importados. Este carro, chassi 908-02-021, teve participações em corridas européias (também na Argentina) pela Escuderia Montjuich antes de vir para o Brasil. Aqui foi primeiramente pintado em verde e branco, pela Equipe Z, quando iniciou sua série de vitórias com o piloto Luiz Pereira Bueno na maioria das provas. Depois, com o patrocínio da Hollywood, o carro teve uma sobre-vida e mais vitórias para sua carreira, passando por algumas modificações de carroceria que podem ser bem notadas nas fotos a seguir. Hoje o carro está totalmente restaurado e pintado em branco com o nariz amarelo. Tive oportunidade de apreciá-lo em Interlagos, no Clássicos de Competição, em 2007.

Já apresentei anteriormente o modelo segunda configuração de carroceria, com os faróis fechados e a parte superior da carroceria ainda pintada em branco (por ocasião de sua participação em Zewtweg – Áustria ela já estava pintado em vermelho). Agora coloco as duas versões iniciais do carro e minha opinião sobre o que mais gosto dos três: o de faróis fechados; e qual o que não gostaria de fazer novamente: o verde e branco da Equipe Z que, apesar de ficar muito bonito, dá uma “trabaieira” doida para isolar.


This could be one of the most famous race cars in Brazil from 1971 to 1973 when it raced in Division 4 class to foreign prototypes. This car is chassis 908-02-021 and raced in Europe (also in Argentine) for Escuderia Montjuich before its Brazilian’s seasons. Here it was painted at first in green and white Team Z colors and begun its round of victories with driver Luiz Pereiras Bueno at the wheel. So, with sponsorship of Hollywood, the car continued its way for more two years and suffered some body changes that can be seen in the following photos. Nowadays the car is completely restored and painted white overall with yellow nose and I had an opportunity to be aside it in the Interlagos Classic Circuit in 2007.

I had showed before the built model in the second body configuration, with covered headlights and the upper sections painted white (by the time it raced at Zewteg – Austria it was painted red). Now I presented two models in the two first paintings and my opinion about which one I prefer: the one with headlights covered; and which one I wouldn’t like to build again: the one in Team Z colors that, despite its beautiful looking, took me a long time to be masked.

PUMA GTS 75



A montagem desse modelo foi feita a partir do kit do Puma GT 1969 que Ricardo Trópia produz em Ouro Preto. Retirada a capota, foram feitas modificações, principalmente nos capôs dianteiro e traseiro. É interessante como os modelos Puma eram diferentes mesmo e ao estudarmos cada um deles é possível constatar as mudanças e evoluções do design desse carro.
Rodas e pneus, painel de instrumentos, console, bancos e capota também foram feitas, diferentes do que é fornecido no kit, aproximando ao máximo do carro pertencente ao amigo Josmar em Brasília. A pintura foi feita em laca nitrocelulose, laranja Nepal um pouco mais claro para não “fechar” o brilho da cor devido à escala reduzida. O resultado é esse aí, uma miniatura que chamou a atenção no evento realizado em novembro último aqui em Belo Horizonte.

The building of this model was base don the Puma GT produced in Ouro Preto city by Ricardo Trópia. The roof was removed and so the changes were applied to the front and rear ends. It is very important to know all the models from Puma to understand each changing the factory did in the body shell. Wheels and tyres, instrument panel, seats and roof cover were made different from those offered in the kit, closing the looking to the car owner by friend Josmar in Brasília city. Painting was applied in orange lacquer, a bit cleared from the original color to not reduce the brightness due the small scale. The result is here and took some attention in a model event last November in Belo Horizonte.

BERLINETTA INTERLAGOS

O Interlagos foi fabricado no Brasil no início da década de 60 a partir do Alpine A 108 que se assemelha em muito ao kit Alpine A 110 da Tamiya. Com algumas poucas modificações na carroceria foi possível fazer um transkit para o kit Tamiya e juntando peças do Renault 4 CV mais as rodas que o Sérgio Enoch trabalhou, esse transkit foi o primeiro esportivo nacional que produzi em resina. O modelo máster acabou sendo montado e hoje faz parte da coleção de José Roberto Oliveira em São Paulo. Mas sempre se dá um jeitinho e acabei conseguindo uma carroceria e dela produzi outro máster e em breve estarei lançando um kit completo da Berlinetta, um pouco simplificado na mecânica mas dispensando a utilização do kit Tamiya.
www.twocatsmodels.blogspot.com


The Interlagos was made in Brazil in the early 60s, based in the Alpine A 108 that seems very close to the Alpine A 110 produced by Tamiya. With some few changes in the body, new wheels worked by Sergio Enoch and the engine parts from Renault 4 CV, this transkit was the first Brazilian sport car I produced in resin. The master piece was built up and joined the collection of José Roberto Oliveira in São Paulo but I got another body to re-work the masters and release a full kit, more simple in some way, but don’t needing the Tamiya’s kit to be built.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

FERRARI 312 T2 1976





































É um kit Protar, escala 1:12, praticamente montado standard. A pintura fopi toda feita em laca nitrocelulose e esmalte sintético. Iniciei o trabalho, fazendo toda a preparação e pintura das peças e a finalização ficou por conta do amigo Luciano Moreira.